Startups: Lisboa dispara no ranking mundial e Portugal reforça o seu potencial

[27/10/2023]

O caminho ainda é longo, mas a última edição do Startup Ecosystem Report mostra que Portugal melhorou duas posições num top que analisa 100 países. O país é visto como candidato a tornar-se numa “das economias de startups mais fortes da Europa”.

Lisboa é a “cidade com o avanço mais proeminente” entre as 65 que mais se destacam em todo o mundo pelos seus ecossistemas de startups, de acordo com a edição deste ano do estudo global da Startup Blink – Startup Ecosystem Report 2023.

A capital portuguesa subiu 21 posições no ranking mundial ao longo do último ano e nove posições no ranking europeu (para 16ª). No contexto da União Europeia Lisboa sobe à 12ª posição deste ranking, ultrapassando Milão, Viena, Bruxelas e Praga.

Marketing e Vendas são as áreas onde Lisboa tem conseguido afirmar-se como destino mais atrativo para startups a nível mundial, assumindo a 41ª posição enquanto ecossistema de startups mais atrativo para o sector, nos 100 países analisados. O Porto é o segundo ecossistema de startups mais relevante do país, e está entre as 100 cidades mais interessantes do mundo para as startups da área das fintech, embora a perder posições face ao ano passado e numa posição menos favorável no ranking em termos globais. Braga é o terceiro ecossistema de startups mais dinâmico do país.

Portugal, por seu lado, subiu duas posições no ranking global dos ecossistemas de startups mais atrativos e passou para a posição 26, ultrapassando o Brasil. Na Europa e na UE replica as posições alcançadas por Lisboa e no sul da Europa é o terceiro ecossistema de startups mais dinâmico.

O relatório sublinha que o ambiente de negócios no país tem melhorado significativamente ao longo dos últimos anos para empreendedores, investimento estrangeiro e nómadas digitais. Também se destacam o custo de vida baixo no país, o bom tempo e as boas infraestruturas, como fatores que têm atraído muitos nómadas digitais para o país.

“Para além disso, Portugal oferece muitos benefícios aos residentes não europeus que lançam startups”, entre os exemplos apontados estão diferentes opções para obter uma autorização de trabalho, ou para criar uma empresa, como o StartUP Visa, Tech Visa ou o Programa de Residência Não Habitual.

O acesso facilitado ao mercado europeu e ao espaço Schengen, são ainda apontados como fatores a favor de Portugal, apontado como um país com potencial para se tornar “uma das economias de startups mais fortes da Europa”.

OutSystems, TalkDesk e Feedzai são destacadas como bons exemplos nacionais da dinâmica deste ecossistema e também se sublinha que “o sector público está ciente da importância estratégica do empreendedorismo” e que “existe uma quantidade impressionante de recursos afetos à melhoria dos ecossistemas locais de start-ups”.

Portugal tem seis cidades no top 1.000 dos ecossistemas mundiais de empreendedorismo, menos uma que em 2022. Neste top 1000, o Porto está em 147º, porque caiu 11 posições face a 2022. Braga em 424º, porque melhorou 8 posições. Coimbra posiciona-se na 557ª posição, a cair 116 lugares. Leiria surge na 639º lugar, porque melhorou 326 posições, ultrapassando Aveiro no contexto nacional e assumindo-se como a 5ª cidade portuguesa com um ecossistema de startups mais dinâmico. Aveiro está na 739ª posição deste ranking, caiu 72 posições.

Fonte: SapoTEK

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